A Xiaomi lançou o seu primeiro carro elétrico recentemente, e, nesta terça-feira (23), Lei Jun, fundador da marca, revelou que já foram garantidas 70 mil encomendas do veículo SU7 na China até o último sábado (20).
Esses pedidos são chamados de fixos, o que significa que os compradores escolheram fazer depósitos não reembolsáveis. Cada automóvel custa menos de US$ 30 mil, cerca de R$ 155 mil, mais barato que o Tesla Model 3 na China.
“Para atender às crescentes demandas, estamos aumentando a produção e pretendemos entregar mais de 100 mil unidades este ano”, publicou Lei Jun, em sua conta oficial no X, antigo Twitter. A empresa vai ficar “100% focada”, disse o fundador da marca, nos consumidores da China nos primeiros três anos, ao menos.
O carro elétrico da Xiaomi tem traços similares aos veículos da Porsche pode rodar até 830 quilômetros com apenas uma carga.Fonte: GettyImages
O SU7 conta com fornecedores que também trabalham com empresas consolidadas no mercado, como Mercedes Benz, BMW e Audi. Inicialmente, a Xiaomi sabe que poderá perder dinheiro com o carro elétrico. “Com fornecedores e peças tão caras, a margem de lucro bruto não será muito alta”, disse Len.
A margem de lucro bruta vai ficar entre 5% e 10%, emendou o fundador da Xiaomi. A marca chinesa também pensa em aumentar a capacidade de produção e ainda o suporte aos custos dos fornecedores.
Xiaomi SU7 lets drivers define their driving experiences through customizable modes – one such exciting option is drift mode. To turn it on, simply deactivate the traction control system (TCS) and electronic stability control (ESC). This redistributes power to the rear axle,… pic.twitter.com/xxSaqHZ6sl
— Lei Jun (@leijun) April 23, 2024
A Xiaomi pretende investir até 12 bilhões de yuans (R$ 8,5 bilhões) no setor automotivo. A expectativa da empresa é se tornar uma das cinco maiores montadoras de carros elétricos do mundo nas próximas duas décadas.