Benchmark de GPU: o que é e como entender?

O desempenho de uma GPU, ou Unidade de Processamento Gráfico, é indispensável para quem busca a melhor performance em jogos, renderização de vídeos e até mesmo em aplicações mais avançadas, como inteligência artificial e aprendizado de máquina.

Para garantir que uma placa de vídeo entregue resultados satisfatórios, vale a pena realizar testes que meçam sua capacidade. É aí que entra o Benchmark de GPU — um conjunto de testes padronizados que permite avaliar a potência e a eficiência dessa peça fundamental dos computadores modernos.

Entender como esses testes de placa de vídeo funcionam e interpretar seus resultados pode ajudar você a escolher o melhor modelo para suas necessidades. Explicaremos melhor a seguir, confira!

Para que serve benchmark de GPU?

O benchmark de GPU serve para medir o desempenho de uma placa de vídeo em diferentes cenários e determinar se a GPU tem capacidade de rodar programas exigentes de forma eficiente, como jogos, edição de vídeos e aplicações gráficas pesadas.

Ao realizar um benchmark, é possível comparar o desempenho de diversas GPUs. Isso facilita a escolha do hardware mais adequado para um uso específico, seja para gamers, profissionais de design gráfico ou entusiastas de tecnologia.

Benchmark de GPU é indispensável na hora de fazer upgrades de hardware.

Por ser tão útil, há diversos canais no YouTube e sites especializados que se dedicam a realizar benchmarking e divulgar análises de novos modelos de placas de vídeo.

Com essas informações, os usuários podem verificar como a sua GPU se compara a modelos mais recentes ou concorrentes, além de saber se o equipamento atual suportará bem um novo jogo ou aplicativo. 

Qual é a importância do Benchmark de GPU?

O benchmark de GPU não apenas ajuda a monitorar o desempenho, mas também a garantir que a placa de vídeo esteja operando de maneira eficiente e segura.

Ele fornece dados quantitativos que revelam a capacidade de processamento gráfico da GPU, ajudando a identificar possíveis gargalos de desempenho no sistema para que o usuário faça ajustes e otimizações no hardware.

Além disso, o benchmarking é um grande aliado para os entusiastas que buscam overclockar suas GPUs. Esse processo envolve aumentar a velocidade da placa de vídeo além das configurações padrão para obter um desempenho superior.

Realizar benchmarks antes e depois do overclocking permite medir o ganho real de performance e assegurar que a GPU funcione dentro dos limites seguros de temperatura.

Como funciona o Benchmark de GPU?

O processo de benchmarking de GPU consiste em três grandes etapas. São elas:

  1. Execução de testes: O software de benchmark executa uma série de testes que podem envolver renderização de gráficos complexos, cálculos matemáticos e simulações;
  2. Coleta de dados: O software reúne informações sobre o desempenho da GPU durante a fase de testes, como FPS (Frames Per Second) e uso de recursos;
  3. Análise e comparação: Os resultados são analisados e comparados com os de outras GPUs. Os benchmarks frequentemente produzem um escore que pode ser usado para comparar o desempenho de diferentes modelos.

Os principais fatores considerados durante o benchmark são FPS, medindo quantos quadros a GPU pode processar por segundo; temperatura e consumo de energia, para avaliar a eficiência térmica e energética da GPU; e a qualidade dos gráficos renderizados pela GPU.

Tipos de Benchmark de GPU

Existem diferentes abordagens para avaliar o desempenho de uma GPU, cada uma com suas particularidades e objetivos.

Os testes sintéticos são uma das categorias mais comuns de benchmarks de GPU, avaliando o desempenho da placa de vídeo em condições controladas e padronizadas, utilizando softwares que simulam cargas de trabalho específicas.

Os resultados são úteis para comparar o desempenho bruto de diferentes GPUs em situações ideais, sem a influência de variáveis externas.

Por outro lado, os testes em jogos, ou real-world benchmarks, focam em medir o desempenho da GPU em situações reais, seja executando jogos ou aplicativos gráficos que representam o tipo de tarefas que o usuário executará no dia a dia.

Os resultados fornecem uma visão mais realista sobre como a placa de vídeo se comporta em situações de uso intenso e em cenários gráficos complexos.

Como testar placa de vídeo?

Para testar uma placa de vídeo e realizar um benchmark de GPU, certifique-se de que os drivers da GPU estão atualizados conforme indicado no site do fabricante do componente (NVIDIA, AMD, etc.).

Em seguida, feche todos os aplicativos e processos que não são necessários para o teste. Isso ajuda a evitar que outros programas consumam recursos da GPU e afetem os resultados. A próxima etapa é escolher a ferramentas de benchmark. As mais populares são:

3D Mark

Visão do 3D Mark.
3D Mark.

O 3DMark é um software pago ideal para quem faz overclocking. É fácil de usar e oferece testes completos que avaliam todo o computador, não só a placa de vídeo. Testa em 3D com resoluções altas e é compatível com tecnologias como Ray Tracing e DLSS (Deep Learning Super Sampling).

FurMark

FurMark.
FurMark.

O FurMark testa a estabilidade e as temperaturas da GPU, comparando com outros modelos. Sua interface permite ajustar a intensidade do teste. É gratuito e fácil de instalar, mas deve ser usado com cautela devido ao calor intenso gerado.

Unigine Heaven

Unigine Heaven.
Unigine Heaven.

O Unigine Heaven oferece uma versão básica gratuita com testes configuráveis. A versão paga permite comparar seus resultados globalmente e realizar testes contínuos, ideal para análises mais profundas.

Can You Run It?

Can You Run It?.
Can You Run It?.

O Can You Run It? verifica se o seu PC consegue rodar um jogo. Após instalar um plugin, ele analisa os componentes e mostra quais requisitos são atendidos (em verde) e quais não são (em vermelho), de forma intuitiva.

Como entender os resultados de Benchmark de GPU?

Interpretar os resultados de um benchmark de GPU envolve conhecer e analisar as métricas fornecidas para avaliar o desempenho da placa de vídeo. Aqui estão os principais aspectos a considerar:

  1. FPS (Frames Per Second): Valores mais altos indicam melhor desempenho gráfico. Por exemplo, 60 FPS é considerado suave para a maioria dos jogos, enquanto 30 FPS pode ser jogável, mas menos fluido;
  2. Pontuações de Benchmark: São os escores obtidos em testes sintéticos, como os fornecidos pelo 3DMark. As pontuações mais altas geralmente significam melhor desempenho da GPU. Compare com scores de GPUs similares para ver onde sua placa se posiciona;
  3. Temperatura: Mede o calor gerado pela GPU durante o teste. Temperaturas mais altas podem indicar que a GPU está sobrecarregada. Certifique-se de que a temperatura esteja dentro dos limites seguros especificados pelo fabricante;
  4. Uso de recursos: Refere-se à porcentagem de uso da GPU durante o benchmark. Quanto mais próximo de 100%, mais a GPU está sendo exigida. Uso muito baixo pode indicar que outros componentes, como o processador, estão limitando o desempenho;
  5. Consumo de energia: Consumos mais altos podem indicar uma GPU mais poderosa, mas também podem aumentar a demanda de energia e gerar mais calor;
  6. Qualidade gráfica: Verifique se a GPU consegue manter boas taxas de FPS com configurações gráficas altas. Se o desempenho cair, considere ajustar a renderização para melhorar a fluidez;

Ao final, veja como sua GPU se sai em relação a modelos similares ou superiores. Isso ajuda a avaliar se a sua placa de vídeo está no nível esperado ou se há espaço para upgrade.

Lembre-se de executar benchmarks em diferentes cenários e sempre considerar o contexto (uso pretendido da GPU) para ter uma visão mais completa do desempenho do componente.

Curtiu o nosso guia sobre benchmark de GPU? Aproveite para conferir também o ranking das 9 melhores placas de vídeo baratas aqui no TecMundo!

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