Desenvolvido pela Ninja Theory, estúdio adquirido pela Xbox Games Studios em 2018, Hellblade 2: Senua’s Saga é, sem dúvidas, o exclusivo de Xbox mais aguardado dos últimos anos. Felizmente, a espera acabou: a sequência chegará ao Xbox Series X|S e ao PC na próxima terça-feira (21) — e também estará disponível no Game Pass.
Em Hellblade 2, os jogadores poderão vivenciar uma experiência sensorial de terror ainda mais intensa que a do primeiro game, lançado em 2017 — para PS4, Xbox One, PC e Nintendo Switch.
Segundo um breve enredo, o jogo colocará Senua em mais uma jornada brutal de sobrevivência através dos mitos e tormentos da Islândia Viking. “Com a intenção de salvar aqueles que foram vítimas dos horrores da tirania, Senua enfrenta uma batalha para superar a escuridão interna e externa”, diz a descrição disponível no site oficial do game.
Bom, se você jogou o primeiro Hellblade há um tempinho e não está afim de uma nova jogatina, o Voxel preparou um pequeno resumo do que aconteceu com a protagonista no primeiro game para você relembrar os principais pontos da trama.
Mas tome cuidado, pois os parágrafos a seguir podem contar spoilers da história do primeiro Hellblade. Siga por sua conta e risco!
O primeiro Hellblade é uma viagem insana pela mente de Senua
A trama de Hellblade: Senua’s Sacrifice gira em torno de Senua, uma jovem guerreira celta que embarca em uma jornada assombrosa para salvar a alma de seu amado, Dillion.
Situado em um mundo inspirado na mitologia celta e nórdica, a aventura mergulha os jogadores profundamente na psique de Senua, em uma rica experiência narrativa sobre trauma, amor e luta contra os “próprios demônios”.
O primeiro Hellblade é uma viagem insana pela mente perturbada de Senua.Fonte: Ninja Theory
A história começa após a morte brutal de Dillion em um ritual de sacrifício viking chamado Águia de Sangue. Devastada pela perda e assombrada por várias vozes em sua cabeça, Senua acredita que a alma de Dillion está presa em Helheim, o reino dos mortos.
Determinada a resgatá-lo, ela parte em uma jornada rumo a Helheim, enfrentando tanto inimigos reais quanto ilusões criadas pela sua própria mente.
Um dos pontos altos do primeiro Hellblade é colocar o jogador para vivenciar a luta interna de Senua contra a psicose, representada através de alucinações auditivas e visuais — conhecidas como “Fúrias” no jogo.
Representação nua e crua de doenças mentais
Ao longo do caminho, Senua enfrenta diversas provações — incluindo combates intensos contra outros guerreiros nórdicos e a resolução de enigmas desafiadores que testam a sua própria sanidade. Além disso, ela confronta lembranças dolorosas de seu passado, em uma juventude difícil envolvendo abusos e isolamento.
Na conclusão épica da história de Senua no primeiro game, ela confronta Hela, a deusa dos mortos, em uma batalha final que culmina na aceitação de sua própria dor e perda.
Em suma, a guerreira celta entende que a luta contra sua psicose não é apenas uma batalha constante, mas também uma parte de quem ela é. Com isso, rola uma autoaceitação — e que, apesar da dor, sempre há esperanças até na escuridão.
A Ninja Theory recebeu muitos elogios pela sua abordagem sobre problemas mentais no primeiro Hellblade.Fonte: Ninja Theory
Hellblade: Senua’s Sacrifice foi bastante elogiado pela crítica por conta da sua representação realista e sensível da psicose — além da narrativa envolvente e da profundidade emocional. O jogo também se destacou pela sua abordagem precisa de doenças mentais, principalmente sobre uma que é pouco abordada no entretenimento.
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