Um pequeno robô iniciou um diálogo e “sequestrou” outros 12 robôs maiores em uma exposição na China. O incidente, ocorrido em agosto e revelado apenas nos últimos dias, viralizou nas redes sociais chinesas e ocidentais, misturando aspectos cômicos com a preocupação de diversas pessoas.
Câmeras de segurança da exposição flagraram quando um pequeno robôzinho chamado Erbai aparece em uma das instalações do showroom em Shanghai e começa um diálogo com os outros modelos. O modelo menor pergunta aos maiores se eles estão “fazendo hora extra”, que prontamente respondem “Eu nunca saio do trabalho”.
A conversa escala ao nível do robô pequeno questionar se seus colegas maiores não iriam para casa após o trabalho. Essas versões maiores, por sua vez, revelam que “não tem um lar”. Em seguida, Erbai diz que os demais podem ir para casa com ele e lidera a fuga, com os demais modelos o seguindo.
A tiny robot named Erbai “kidnapped” 12 larger robots from a robotics company’s showroom at Shanghai in China. Erbai, an AI-powered creation from a Hangzhou manufacturer, engaged in a human-like conversation with the showroom robots. #Erbai #Shanghai #Hangzhou #China #Robot pic.twitter.com/fSRWKqmQLi
— Salar News (@EnglishSalar) November 21, 2024
Armação ou verdade?
Viral, o vídeo foi recebido com um misto de surpresa e ceticismo, até que a empresa responsável pela fabricação de Erbai, sediada em Hangzhou, confirmou a veracidade do conteúdo em 11 de novembro. Pouco tempo depois, a companhia responsável pelo showroom afirmou que o robôzinho conseguiu acessar o protocolo interno de operação e permissão dos modelos presentes na exibição.
A empresa de Shanghai ainda salientou ser quase impossível um robô se rebelar dessa forma e alienar outros modelos, como mostrado nas filmagens. Contudo, a companhia responsável por Erbai confirmou que tudo não passava de um grande teste e havia perguntado aos donos do showroom se eles topariam que seus robôs fossem “sequestrados” intencionalmente.
Todavia, a empresa de Hangzhou apenas deu o comando para que isso acontecesse, sem especificar parâmetros ou como as coisas deveriam ser feitas. Segundo eles, tudo o que foi mostrado no vídeo é legítimo e nenhuma das ações foi ensaiada antes.