O empresário Elon Musk adicionou um novo elemento na ação judicial que ele atualmente move contra a OpenAI, dona do ChatGPT. O bilionário agora incluiu a Microsoft no caso, citando uma acusação de possível prática anticompetitiva de mercado.
Musk acusa a Microsoft, que é a maior investidora da OpenAI, de promover uma tentativa ilegal de monopólio no setor da inteligência artificial (IA) generativa e reduzir a participação de concorrentes no mercado.
No processo original, o empresário questionou a forma de funcionamento da dona do ChatGPT: ela passou de um laboratório de fins lucrativos para uma companhia com um braço capaz de gerar lucro e arrecadar investimentos. Em 2025, ela deve fazer a transição completa no modelo de negócios para virar uma empresa tradicional.
Em comunicado, a OpenAI contesta o processo e diz que a nova acusação “é ainda mais sem fundamento e exagerada quanto a original”. A corte distrital da Califórnia ainda não decidiu se vai levar adiante a ação judicial movida por Musk.
Musk contra a OpenAI
O processo original do empresário contra a companhia de IA foi movido em março de 2024 e foi só a primeira de duas ações judiciais de Musk envolvendo a OpenAI. Na segunda, ele acusou o cofundador e CEO Sam Altman diretamente de manipulação, mas desistiu de levar o caso adiante.
A Microsoft foi citada após realizar investimentos bilionários na OpenAI e virar uma das maiores controladoras do braço lucrativo da marca. O órgão britânico regulador de mercado CMA até está investigando o caso, que pode ser configurado como uma possível fusão.
Curiosamente, o envolvimento do bilionário com a OpenAI é mais antigo do que as atuais brigas. Musk foi um dos cofundadores do projeto em 2015, ao lado de Sam Altman e outros investidores.
Ele deixou o projeto poucos anos depois, após brigas com o conselho por supostos conflitos de interesse e uma possível tentativa de “dar um golpe” na startup e tomar a administração para si.