Já disponível no catálogo da Max, Duna: Profecia é uma nova série inspirada no universo de Frank Herbert que tem relação direta com os filmes de Denis Villeneuve. No entanto, a distância de tempo que separa a série dos longas-metragens pode tornar um pouco confuso entender os elementos que os unem.
Nos mais de 10 mil anos que separam a nova produção dos filmes, diversos personagens já morreram e várias casas conhecidas tiveram sua situação alterada. No entanto, os eventos mostrados por Profecia ainda assim são bastante relevantes para entender a saga de Paul Atreides e sua ascensão como O Escolhido.
A seguir, confira mais detalhe sobre a linha do tempo de Duna e como as obras se conectam.
Afinal, preciso assistir aos filmes de Duna antes de ver a série?
A série Duna: Profecia se passa antes dos filmes já lançados pela Warner. A produção se passa muitos anos antes dos acontecimentos que vimos nos longa-metragens dirigidos por Denis Villeneuve.
Ou seja, caso você ainda não tenha visto os filmes protagonizados por Timothée Chalamet, é possível entrar no universo de Duna por meio da série. Porém, vale ressaltar que os fãs dos longa-metragens terão uma experiência mais rica assistindo o seriado.
Apesar de se passar muito antes dos filmes, a série Duna: Profecia conta com diversas ligações com os longa-metragens, estabelecendo conceitos importantes abordados nos dois longa-metragens. Ou seja, você não é obrigado a ver os filmes, mas pode fazer isso para deixar a experiência mais densa e completa.
Como Duna: Profecia se conecta com os filmes?
Duna: Profecia acontece em um momento no qual a grande guerra conhecida como Jihad Butleriano já chegou ao fim, mas cuja memória permanece viva em vários personagens. O grande conflito foi marcado pela decisão da humanidade de destruir completamente qualquer tipo de “máquina inteligente”.
Vistas como uma ameaça à autonomia e um risco ao livre pensar, elas acabaram sendo substituídas de certa forma por pessoas capazes de fazerem cálculos complexos de forma incrivelmente rápida. Essa “substituição” ajuda a explicar porque o universo da série é avançado e tem naves espaciais, mas não traz os robôs vistos em outras obras de ficção científica.
Ao mesmo tempo, o fim do “culto às máquinas” permitiu que a humanidade se abrisse novamente à espiritualidade e à religião. Isso foi bastante explorado pela ordem das Bene Gesserit, que na nova série da Max aparece como uma ordem mística que ainda está dando seus primeiros passos.
A série mostra que o intuito nobre do grupo vai ser deturpado por Valya Harkonnen, que vê nele uma oportunidade de crescer seu poder e reverter as fortunas de sua casa. Enquanto nos filmes de Villeneuve os Harkonnen aparecem como os grandes vilões, na nova produção eles foram rejeitados e marcados como covardes que não merecem figurar entre os nobres.
Nesse sentido, Duna: Profecia é bastante fiel aos livros de Herbert, que mostram que, no universo da franquia, quem “joga o jogo da paciência” tem grandes chances de se sagrar como vencedor. A série deve mostrar como Valya usa as Bene Gesserit tanto para recuperar a boa imagem de sua família quanto como uma maneira de dominar o universo.
Nos 10 mil anos que se passam entre as obras, não somente vemos a casa Harkonnen crescendo novamente e se aproximando do Imperador, como também testemunhamos a criação da profecia da ordem religiosa ganhar força. Espalhada por diversos planetas e adaptada a várias culturais locais — como a de Arrakis —, ela estipula que um dia vai chegar o tempo em que O Escolhido vai surgir e realizar uma guerra santa que vai transformar toda a existência.
Enquanto o plano, que envolve muita manipulação genética, dá certo, ele não sai exatamente da maneira como a ordem religiosa queria. Conforme os filmes revelam, as sementes que devem ser plantadas por Valya germinam, mas seus frutos acabam não sendo aproveitados por quem planejou fazer sua colheita.
O mundo de Arrakis também conecta as obras
Além dos planos das Bene Gesserit, outro elemento importante que conecta Duna: A Profecia com os filmes é o planeta Arrakis. No momento em que a série começa, a especiaria produzida pelo local já se mostra essencial para viabilizar viagens interestelares, mas sua produção ainda não foi refinada ou ganhou escala industrial.
O local também é controlado pela Casa Corrino em vez dos Harkonnen ou dos Atreides, que vão disputá-lo ferrenhamente nos filmes. A nova produção da Max certamente deve mostrar como essa casa falhou em sua missão e acabou sendo substituída pelos nomes mais conhecidos do público — e não seria surpresa se Valya tivesse pelo menos uma mão nesse processo.
Vale notar que, apesar de terem elementos em comum, a grande distância de tempo entre a série e os filmes de Villeneuve indica que eles devem ser encarados de forma um pouco mais individual. Assim, quaisquer conexões devem servir mais como curiosidades e easter eggs do que como o elemento central das tramas que estão sendo contadas.
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