Toda vez que um remake é anunciado, a primeira pergunta que eu faço é “por quê?” Cada projeto vai responder de uma forma, como atualizar mecânicas, repaginar um título antigo, reimaginar um jogo nos tempos atuais ou até torná-lo acessível para o público. Resident Evil 2, Crash Bandicoot N. Sane Trilogy e o recente Persona 3 Reload são ótimos exemplos de quando um game é refeito e sua existência faz sentido.
Há toda uma discussão sobre o uso do termo remake e remastered, já que muitas vezes eles são usados de forma errônea ou trocada, se tornando uma escolha mais relacionada ao marketing do que necessariamente a sua produção. Vocês realmente acham que faz sentido Death Stranding receber um “Director’s Cut” sendo dirigido pelo Kojima, desenvolvido pela Kojima Production e tento toda a liberdade criativa do mundo para produzi-lo da forma que quer? Ele não se trata de um remake, mas é um ótimo exemplo de como a equipe de publicidade pode fazer escolhas de acordo com o perfil de compra do público e ignorando a proposta original do projeto.
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