Após muitos rumores, vazamentos e versões emuladas, Red Dead Redemption 1 finalmente chegou ao PC em 29 de outubro. Depois de 14 anos de espera e muita expectativa, o game da Rockstar finalmente pode ser jogado no computador e está disponível para compra em lojas como Steam e Rockstar Store por R$ 250.
Esse preço salgado, no entanto, vem com algumas melhorias em relação ao lançamento original no PS3 e Xbox 360, além de aprimoramentos em relação às versões mais recentes do game. Além de rodar via retrocompatibilidade no Xbox, o jogo recebeu ports para PlayStation 4, PS5 e Switch no ano passado.
Agora que a espera finalmente acabou, vale a pena jogar Red Dead Redemption 1 no computador? Eu testei o game no PC, cortesia de uma chave enviada pela Rockstar, e trazemos aqui nossas impressões nesta breve review mostrando como está a experiência com esse clássico na Steam.
Red Dead 1 finalmente chegou ao PC, mas vale os R$ 250 cobrados?
Quais são os requisitos para rodar Red Dead Redemption 1 no PC?
Como Red Dead Redemption 1 é um jogo com 14 anos de idade, era de se esperar que seus requisitos não fossem assustadores. O jogo chega ao PC com requisitos amigáveis, claramente acompanhando o port para Nintendo Switch e PS4, mas rodando tranquilamente até mesmo em computadores mais antigos e GPUs integradas.
Requisitos Mínimos
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Requer um processador e sistema operacional de 64 bits
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SO: Windows 10 64-Bit
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Processador: Intel Core i5-4670 / AMD FX-9590
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Memória: 8 GB de RAM
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Placa de vídeo: NVIDIA GeForce GTX 960 / AMD Radeon R7 360
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DirectX: Versão 12
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Armazenamento: 12 GB de espaço disponível
Requisitos Recomendados
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Requer um processador e sistema operacional de 64 bits
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SO: Windows 10 64-Bit
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Processador: Intel Core i5-8500 / AMD Ryzen 5 3500X
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Memória: 8 GB de RAM
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Placa de vídeo: NVIDIA RTX 2070 / AMD RX 5700 XT
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DirectX: Versão 12
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Armazenamento: 12 GB de espaço disponível (SSD recomendado)
Aqui no Voxel, por exemplo, eu consegui rodar o jogo no portátil Steam Deck sem problemas, o que já mostra como a otimização do game está em dia. Além disso, o jogo também entrega uma boa experiência em computadores de ponta, cortesia de algumas novidades presentes na versão de PC.
O que muda na versão de PC?
Quando o assunto é conteúdo, a versão de PC de Red Dead Redemption 1 está a par dos outros relançamentos recentes, trazendo a campanha single-player e a expansão Undead Nightmare. Por outro lado, o jogo traz algumas melhorias técnicas no computador em relação ao Switch e o PlayStation.
Um comparativo feito pelo canal Analista de Bits, que é especialista no assunto, mostra que a versão de computador retira alguns freios existentes no port para os consoles. Recursos como sombras, iluminação e distância de renderização estão mais potentes no computador, como era de se esperar, desde que você tenha um hardware mais forte.
A Rockstar também se deu ao trabalho de adicionar tecnologias de upscaling no game, garantindo suporte para placas de vídeo modernas e uma melhor experiência em PCs atuais. O leque de tecnologias inclui DLSS 3 com suporte para Frame Generation, Nvidia Reflex e AMD FSR 3.0 com geração de frames.
Galeria 1
O jogo também chega com suporte para resolução 4K em até 144 Hz, além de funcionar em ultrawide no aspecto 21:9 e super ultrawide, para monitores 32:9. O leque de tecnologias também inclui suporte para HDR10 e, como de costume, adaptações para mouse e teclado (mas você também pode jogar no controle).
Como está a experiência no PC?
Para ver o alcance de Red Dead Redemption 1 no PC, eu testei o jogo em dois cenários diferentes. Mesmo sem o selo de aprovação disponível no momento, eu consegui rodar o game no Steam Deck base, o console portátil da Valve, para ver o desempenho do produto em um hardware limitado.
Além disso, também testei Red Dead Redemption 1 em um computador mais potente, com uma RTX 4070. Confira as especificações completas abaixo:
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Placa-mãe: MSI Pro Z790-P Wi-Fi
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Placa de vídeo: Nvidia Geforce RTX 4070 Founders Edition
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Processador: Intel Core i9-13900
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Memória RAM: 64 GB com Kingston Fury DDR5 de 32 GB (2×16) e Lexar Ares DDR5 de 32 GB (2×16)
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Sistema: Windows 11
A versão de Red Dead 1 testada é da Steam, mas vale mencionar um detalhe importante: você precisa ter uma conta no Rockstar Launcher para acessar o jogo. Tanto no PC quanto no Steam Deck, é preciso fazer login com uma conta, que possivelmente você já tem se possui GTA ou Red Dead 2 no computador.
Enquanto o processo inicial de login pode gerar incômodo, o cadastro só precisa ser feito uma vez por dispositivo. Além disso, isso garante suporte para salvamento em nuvem (de forma similar ao que já rola na Steam), e tudo funcionou perfeitamente na transição do gameplay entre PC e Steam Deck.
Red Dead Redemption 1 está bonito no PC, na medida do possível.
No PC com a RTX 4070, a experiência com Red Dead Redempion 1 alcança o seu ápice. O game roda na placa de vídeo com gráficos no ultra sem nenhuma limitação em Full HD, Quad HD e 4K, sem preocupação com quedas de quadros.
Na verdade, a única limitação é justamente imposta pelo próprio game: Quem possui um hardware potente não consegue passar dos 144 Hz impostos pelo próprio jogo. Além disso, as tecnologias de upscaling praticamente não serão úteis para muitos jogadores, já que o título é bem leve, mas sua presença tem um bom propósito.
Ao trazer soluções como geração de frames e DLSS ao jogo, a Rockstar deixa Red Dead 1 pronto para os mods da comunidade. A adoção dessas tecnologias prepara o jogo para o futuro e já garante espaço para modificações mais pesadas, como atualizações de texturas e outros aprimoramentos que podem deixar o jogo mais desafiador de rodar no PC.
Para quem joga em portáteis ou notebooks, também tenho boas notícias: Red Dead Redemption 1 roda sem problemas no Steam Deck, oferecendo uma experiência gráfica de qualidade. O jogador pode rodar o título com gráficos no máximo sem problemas, mas também é possível otimizar a experiência para garantir mais bateria.
Assim como no Switch e PlayStation, Red Dead Redemption 1 chega com localização em português brasileiro no PC, trazendo legendas para a campanha e Undead Nightmare, além de menus no nosso idioma. Felizmente, o jogo também conta com opções para redimensionar as letras de legendas e menus, garantindo uma melhor experiência ao acompanhar a história no Steam Deck.
Texturas entregam a idade de Red Dead 1
Falando em história, Red Dead 1 continua tão brilhante como sempre no quesito narrativo e de gameplay em mundo aberto. Para quem já jogou Red Dead Redempion 2 e ainda não conhecia a história de John Marston, o port para PC com certeza é uma boa adição para a biblioteca.
No entanto, mesmo com evoluções significativas, o jogo ainda conta com um grande resquício da era Xbox 360 que é impossível ignorar: as texturas. Apesar da iluminação moderna e recursos de upscaling interessantes, o game ainda possui a estética de 14 anos atrás em seu DNA.
Enquanto algumas texturas de Red Dead estão ultrapassadas, o jogo possui uma aura nostálgica de sua época.
Enquanto isso é perceptível logo de cara e pode incomodar alguns jogadores, é interessante notar, também, que o jogo ainda continua bonito, mas “do seu jeitinho”. Mesmo com alguns objetos e modelos ultrapassados, os ângulos abertos e a atmosfera de velho oeste do game seguem belíssimos, trazendo também um toque de nostalgia dos anos 2010.
No fim das contas, é melhor ver o jogo sendo preservado da forma que foi feito do que receber uma atualização ao estilo GTA Trilogy: Definitive Edition, que mexeu com a essência de GTA III, San Andreas e Vice City. Porém, se você jogou Red Dead 2 e está acostumado com os gráficos de ponta do game, fica o aviso de que, mesmo com melhorias, Red Dead Redemption ainda é um jogo de PS3 e Xbox 360 em seu âmago.
Vale a pena?
Com a ajuda do estúdio Double Eleven, a Rockstar Games finalmente trouxe Red Dead Redemption 1 ao PC com um port de respeito. O título estreia com melhorias sutis e novidades que modernizam o jogo, como a presença do DLSS e legendas em português brasileiro, além de bastante potencial para modificações feitas pela comunidade.
Versão de PC de Red Dead Redemption traz melhorias, mas sem tirar a vibe de 2010 do game.
Ainda assim, é válido ressaltar que o game mostra sinais da idade em suas texturas, tanto em hardwares modestos quanto em computadores potentes. O preço de R$ 250 disponível no lançamento definitivamente não se justifica se você já conhece o game, a menos que você realmente queira reviver a história de John Marston ou aproveitá-lo em um dispositivo como o Steam Deck, para jogar em qualquer lugar.
Para jogadores que são novatos na franquia, a minha dica é aproveitar primeiro Red Dead Redemption 2, que já aparece com grandes descontos no computador e traz uma história que se passa antes dos acontecimentos do jogo de 2010. Assim, é possível esperar uma promoção para o novo port e aproveitar a sua narrativa e gameplay com um melhor custo-benefício.
E aí, você vai jogar Red Dead 1 no PC? Comente nas redes sociais do Voxel!