Windows 10: suporte extra do sistema vai custar cerca de R$ 175 por um ano

A Microsoft detalhou como será o programa de Atualizações de Segurança Estendida (ESU, na sigla original em inglês) do Windows 10. O sistema operacional da empresa perderá o suporte oficialmente em 14 de outubro de 2025.

Pela primeira vez na história da plataforma, consumidores com licenças pessoais do Windows 10 poderão assinar o ESU pelo prazo de um ano. A taxa cobrada será de US$ 30 — por volta de R$ 175 em conversão direta de moeda na cotação atual, sendo que o preço oficial para o Brasil ainda não divulgado. A assinatura será gratuita para todos os clientes Windows 365.

No caso de corporações, o valor anual das atualizações estendidas é de US$ 61 (ou R$ 350) no primeiro ano com renovação de no máximo dois anos, sendo que os valores por licença sobem a cada período. Instituições de ensino podem contratar o serviço por preços reduzidos.

A companhia prometeu maiores informações e o passo a passo de como fazer a solicitação nos próximos meses, possivelmente por meio de uma atualização na página de suporte sobre as ESUs.

Apesar de oferecer o suporte ampliado, o objetivo da Microsoft é incentivar a migração do público para o Windows 11 e modelos Copilot+ PC, que são mais modernos e contam com suporte nativo para recursos de inteligência artificial (IA). A adoção da atual versão do sistema tem sido lenta, com pouco mais de 30% do público que tem um serviço do Windows no computador.

O que acontece no fim do suporte do Windows 10?

O ESU é um serviço por assinatura que “permite que os PCs continuem a receber atualizações de segurança críticas e importantes por meio de um serviço de assinatura”.

Normalmente, ela é adotada por clientes corporativos que desejam um maior prazo de suporte até que todos os equipamentos de uma companhia sejam devidamente atualizados ou trocados.

Após o dia 14 de outubro de 2025, PCs sem a atualização estendida deixam de receber qualquer suporte técnico oficial da Microsoft, atualização de recursos, novas funções e atualizações de qualidade (incluindo correção de vulnerabilidades que forem descobertas posteriormente).

Os aparelhos continuarão funcionando normalmente, mas passam a ser considerados defasados e inseguros.

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