A Meta AI, plataforma de inteligência artificial (IA) dos produtos e serviços da Meta, já foi usada por mais de 500 milhões de pessoas. Quem confirmou a informação foi o próprio CEO e cofundador da companhia, Mark Zuckerberg.
De acordo com o executivo em uma conversa com investidores, o objetivo da empresa é fazer com que ela vire a assistente de IA mais usada do mercado até o fim de 2024. Números específicos ou quem é a líder do setor — que inclui nomes como o ChatGPT e o Gemini, que está substituindo o Google Assistente — não foram apresentados durante a chamada.
A Meta AI já está disponível há pouco menos de um ano, contando desde que a liberação começou para uma quantidade limitada de usuários. O serviço pode ser acessado de forma avulsa ou então embutido em plataformas como Instagram, WhatsApp e Facebook. Por enquanto, não é possível desativá-la totalmente nesses serviços.
Algumas funções da Meta AI no celular.Fonte: Meta
As funções atuais dela incluem geração de texto ou imagens, recomendações sobre os mais variados assuntos e fornecer resumos de resultados de pesquisas na internet. Facilmente acessada por um botão nos apps, a ferramenta também já virou piada por alguns erros e alucinações.
No Brasil, ela chegou apenas recentemente após uma polêmica envolvendo a coleta de dados de usuários para treinar a IA da companhia.
Mais IA dentro da Meta
Ainda segundo Zuckerberg, a IA tem impactado positivamente a companhia em outras áreas. Ferramentas de melhoria no feed e recomendações de vídeo aumentaram em 8% o tempo passado no Facebook e em 5% as sessões no Instagram.
Além disso, em apenas um mês foram criados mais de 15 milhões de anúncios com a nova IA generativa integrada para marcas.
Na mesma reunião, o CEO ainda atualizou os números da rede social Threads. A plataforma atingiu a marca de “quase 275 milhões” de usuários e tem crescido também em engajamento.
Algumas formas de uso da Meta AI.Fonte: WhatsApp
Rumores que circularam nos últimos dias indicam ainda que a Meta está desenvolvendo um mecanismo de busca para competir com a Google e outros serviços parecidos. Esse tema, porém, não foi abordado por Zuckerberg na conversa.