Like a Dragon Pirate Yakuza in Hawaii é mistura curiosa e familiar! Veja preview

Previsto para fevereiro de 2025, Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é um curioso spin-off da franquia da SEGA que se passa um ano após os acontecimentos de Infinite Wealth, que foi avaliado com uma nota máxima aqui no Voxel. O jogo traz um dos personagens mais queridos dos fãs, Goro Majima, como protagonista em uma aventura que mistura mafiosos japoneses, o submundo havaiano e… piratas modernos.

Pelo visto, tudo isso acontece após Majima perder a memória após um naufrágio e ser salvo por um garoto chamado Noah, colocando-o em uma busca por um tesouro lendário. Embora muitos detalhes dessa aventura atípica estejam por ser detalhados, Pirate Yakuza in Hawaii trouxe uma experiência de beat’em up bastante familiar, mas com uma fluidez no combate que vai muito além de Like a Dragon Gaiden.

O Voxel teve a oportunidade de testar uma breve demonstração e conta, a seguir, as primeiras impressões de Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii. Confira:

Gameplay repleto de ação

A demonstração começa em um cenário muito familiar aos jogadores de Infinite Wealth: a praia de Honolulu. Sem muita cerimônia, alguns arruaceiros encrencam com Majima assim que ele desembarca de um navio bastante pomposo e, então, dá-se início ao tutorial de combate do jogo.

A ação volta as raízes do beat’em up, com alguns estilos de combate para selecionar com o direcional digital. O primeiro deles é o Mad Dog, que é o estilo padrão do Majima e que dá acesso até mesmo à sua famigerada habilidade de clones. Algo que chama a atenção logo de início é a rapidez dos golpes do personagem, além de sequências que arremessam os adversários e permitem até mesmo combos aéreos.

Já o segundo é o estilo Sea Dog, que coloca Majima com trajes de um capitão pirata e o equipa com dois sabres e uma pistola de cano longo. Há várias técnicas diferentes mantendo os botões de ataque pressionados, como por exemplo arremessar os sabres como se fossem bumerangues. A transição entre os estilos é bastante dinâmica e mostra como o jogo é uma evolução do combate em tempo real pelo qual os jogos da série se popularizaram originalmente.

Minigames estão presentes

Após o combate, o jogo permite explorar Honolulu e participar de alguns minigames. Alguns deles já estavam presentes em Infinite Wealth, como por exemplo o jogo de dardos, karaokê e o Crazy Delivery, que é inspirado em Crazy Taxi. A novidade fica por conta de uma corrida de kart, com direito a itens coletáveis para atrapalhar os adversários.

Para ser sincero, esse minigame não me pareceu tão divertido quanto outros jogos dedicados de kart, pois a dirigibilidade não era tão satisfatória. Não era possível executar turbos com derrapagens e muitas vezes o veículo não parecia ter aceleração, por exemplo. Ainda assim, a galhofa é aquela que se espera dos jogos da franquia e pode divertir sem muito comprometimento.

Tudo isso já foi o suficiente para tomar quase todo o meu tempo com a demonstração, mas também foi possível vislumbrar uma nova área do jogo: a Madlantis. Ela se trata de uma ilha em que piratas se reúnem para atividades clandestinas, muito parecida com o Castelo de Like a Dragon Gaiden. Há até mesmo um Coliseu, mas que não foi possível experimentar no curto intervalo.

Pelo que parece, uma das principais mecânicas do jogo será a de reunir uma tripulação enquanto melhora o navio Goromaru, entrando em batalhar marítimas contra embarcações inimigas. Infelizmente, esse conteúdo não estava disponível na demonstração e promete ser o seu maior diferencial.

Fonte:  Divulgação/SEGA 

Empolgou?

A impressão foi de que Like a Dragon: Pirate Yakzua in Hawaii será uma experiência bastante familiar, apesar da sua premissa minimamente curiosa. A demonstração acabou não fazendo justiça ao verdadeiro potencial do jogo, mas foi possível notar melhorias muito claras nas suas mecânicas de combate.

A presença dos minigames também faz os jogadores se sentirem em casa, e a decisão de reaproveitar o cenário de Honolulu é uma decisão acertada para extrair mais do seu potencial. Ao fim do teste, eu saí com ainda mais dúvidas, mas legitimamente curioso para acompanhar os rumos dessa história após tanto tempo sem controlar Goro Majima em uma aventura própria.

Assim como os demais lançamentos da Sega e o próprio Infinite Wealth, Pirate Yakuza in Hawaii chega com legendas em português do Brasil. Por isso, vale pelo menos experimentar e dar uma chance.

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