Monstros: 10 detalhes sobre a história dos irmãos Menendez que ficaram de fora da série

Recentemente, a Netflix lançou Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais, que consiste na segunda temporada da antologia criada por Ryan Murphy, que explora os casos criminais mais infames da história norte-americana. A primeira temporada foi Dahmer: Um Canibal Americano, obra que ganhou bastante notoriedade e atraiu milhões de espectadores, se tornando um dos seriados mais assistidos da história da gigante do streaming.

Desta vez, a série mergulha no polêmico julgamento de Lyle e Erik Menendez, os irmãos acusados de matar brutalmente seus pais em 1989. Conhecida por sua abordagem sensacionalista, a antologia busca não apenas retratar os crimes, mas também examinar o contexto e as motivações por trás dos atos.

No entanto, mesmo com sua tentativa de neutralidade, a série deixou de fora alguns fatos cruciais sobre o caso que moldaram a percepção pública e judicial dos irmãos Menendez. A seguir, exploramos dez fatos importantes do caso real que foram omitidos ou modificados na adaptação da Netflix. Veja!

10 – Erik Menendez era um talentoso jogador de tênis

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Desde o início, a série destaca a pressão que o pai dos Menendez exercia sobre os filhos para que eles se destacassem no tênis. No entanto, o que não foi abordado é que Erik Menendez era um atleta promissor. Ele não apenas estava entre os 50 melhores jogadores juniores dos EUA, como também competiu no Campeonato Nacional Júnior de Tênis de 1989, apenas duas semanas antes de matar seus pais. Chegou à segunda rodada do torneio antes de ser eliminado.

9 – Uma prova crucial ignorada pela polícia

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Embora a série mostre como, inicialmente, a polícia não suspeitava dos irmãos e investigava a possibilidade de envolvimento da máfia, um detalhe essencial foi deixado de fora. Após o crime, os irmãos deveriam ter resíduos de pólvora em suas roupas e corpos devido ao uso das escopetas. Essa prova poderia ter sido suficiente para ligar diretamente Lyle e Erik ao assassinato dos pais, mas, como a polícia não os viu como suspeitos desde o início, essa verificação não foi realizada.

8 – A polêmica em torno dos hábitos de consumo dos irmãos

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A série retrata corretamente o aumento nos gastos dos irmãos Menendez após a morte dos pais, algo que chamou a atenção da polícia e do público. Relatórios indicam que eles gastaram cerca de 700 mil dólares antes de serem presos. Contudo, um aspecto que ficou de fora foi o testemunho de familiares que afirmaram que os irmãos sempre tiveram hábitos de consumo extravagantes, e que seus gastos não aumentaram significativamente após a tragédia.

7 – Alterações na linha do tempo dos eventos

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A adaptação da Netflix mostra que a confissão de Erik ao seu psicólogo, Jerome Oziel, desencadeou uma série de eventos que culminou na prisão dos irmãos. No entanto, na vida real, o amigo de Erik, Craig Cignarelli, já havia sido abordado pela polícia antes desse episódio, e foi convidado a conseguir uma confissão. Além disso, houve uma longa disputa judicial sobre se as gravações das sessões de terapia de Erik poderiam ser usadas como evidência, algo que a série simplifica.

6 – Prisões diferentes no início

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Para aumentar o drama da relação entre os irmãos, a série os coloca em celas adjacentes após a prisão. Na realidade, no entanto, Erik e Lyle foram enviados para prisões diferentes quando foram presos pela primeira vez. Essa escolha criativa da série parece ter como objetivo explorar mais profundamente a dinâmica entre os irmãos e o apoio mútuo que eles precisavam para enfrentar as dificuldades na prisão.

5 – A declaração controversa da promotora Pam Bozanich

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Durante o julgamento, a promotora Pam Bozanich fez uma afirmação polêmica ao sugerir que homens não poderiam ser estuprados por “não terem o equipamento necessário”. Essa declaração trouxe à tona o preconceito da época em relação à violência sexual contra homens, algo que Erik Menendez criticou publicamente após o lançamento da série. Para ele, essa omissão subestima uma parte fundamental do argumento da defesa, que alegava anos de abuso sexual por parte de seu pai.

4 – A longa separação dos irmãos após a sentença

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A série termina com os irmãos sendo condenados à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional e transferidos para diferentes penitenciárias. Contudo, o que a série não aborda é o reencontro emocional dos irmãos quase 22 anos após a separação. Em 2018, Lyle foi transferido para a mesma unidade que Erik, onde os dois se abraçaram e choraram, um momento marcante de reconexão após décadas em prisões diferentes.

3 – Novas evidências em 2023

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Em 2023, Roy Rosselló, ex-membro do grupo Menudo, afirmou que foi drogado e abusado sexualmente por José Menendez quando tinha 14 anos. Essa revelação trouxe nova luz ao comportamento abusivo de José e levou os advogados de Lyle e Erik a pedirem uma nova audiência. Embora especialistas digam que pode ser tarde demais, a defesa dos irmãos espera que essa informação ajude a reverter a sentença.

2 – Lyle Menendez se casou duas vezes na prisão

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Lyle se casou pela primeira vez em 1996 com Anna Eriksson, mas o casamento terminou em divórcio quando ela descobriu que ele a traía. Em 2003, Lyle casou-se novamente com Rebecca Sneed. Esses detalhes pessoais são deixados de fora da narrativa da série, mas adicionam uma dimensão curiosa à vida de Lyle enquanto cumpre sua sentença de prisão perpétua.

1 – Erik Menendez também construiu uma vida amorosa atrás das grades

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Erik se casou com Tammi Ruth Saccoman em 1999. Tammi escreveu um livro sobre sua relação com Erik, intitulado “They Said We’d Never Make It – My Life with Erik Menéndez”. A série omite essa faceta da vida de Erik, que conseguiu construir um relacionamento duradouro mesmo enquanto estava preso.

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