O aguardado eclipse solar total de 2024 ocorreu nesta segunda-feira (8), e impressionou os espectadores que puderam assistir o evento ao vivo em algumas regiões do México, Estados Unidos e Canadá. Os brasileiros, e residentes de outros países, puderam assistir ao espetáculo apenas por meio de transmissões ao vivo. Segundo os especialistas, o fenômeno é tão raro que, em média, ocorre apenas a cada 375 no mesmo lugar.
Felizmente, diversos fotógrafos e cientistas captaram imagens do eclipse solar total durante os poucos minutos em que o Sol foi completamente bloqueado pelo tamanho aparente da Lua no céu. Durante o momento de escurecimento, os observadores puderam assistir ao Sol bloqueado pela Lua, com uma coroa solar brilhante ao redor do satélite natural.
A transmissão ao vivo da NASA foi disponibilizada entre 14h e 17h (horário de Brasília), mas o eclipse solar total começou exatamente às 15h07 em Mazatlán, no México. O bloqueio completo do Sol durante eclipse solar total ocorreu apenas por quatro minutos, mas o trajeto de todo o eclipse durou pouco mais de uma hora.
Eclipse solar total registrado na cidade de Mazatlan, no México.Fonte: Hector Vivas/Getty Images
Além de disponibilizar a visão do eclipse de cidades diferentes, a agência espacial divulgou diversas informações e reportagens sobre o fenômeno. Também ocorreram participações especiais de alguns artistas durante a transmissão, como o baixista do grupo N’Sync, Lance Bass, e a atriz Scarlett Johansson. Confira as fotos do evento abaixo!
“Um eclipse solar total ocorre quando a Lua passa diretamente entre o Sol e a Terra, bloqueando a visão de seu disco, mas tornando sua coroa visível em uma exibição deslumbrante. Embora espetaculares quando vistos do solo, observados do espaço, os eclipses solares aparecem como grandes sombras movendo-se pela face da Terra. A geometria única do sistema Terra-Sol-Lua permite a ocorrência de eclipses solares totais”, descreve uma publicação da NASA.
Eclipse solar de 2024
O último eclipse solar total nos Estados Unidos ocorreu em 2017; no Brasil, a última vez foi em 1994, enquanto a próxima só deve ocorrer em 2045. A visibilidade do eclipse solar total é limitada em 270 quilômetros de largura, por isso, só pode ser observada apenas algumas áreas do México, Estados Unidos e Canadá.
A NASA revelou que enviou jatos WB-57 para perseguir a trajetória do eclipse a aproximadamente 15 mil metros acima da Terra, visando fotografar o evento. As aeronaves utilizaram um espectrômetro para coletar mais dados sobre o eclipse. Os cientistas também utilizaram foguetes e balões atmosféricos para investigar o fenômeno.
“Duas equipas obterão imagens da atmosfera exterior do Sol — a coroa — e uma terceira irá medir a ionosfera, a camada superior eletricamente carregada da atmosfera da Terra. Esta informação ajudará os cientistas a compreender melhor a estrutura e a temperatura da coroa, os efeitos do Sol na atmosfera da Terra e até ajudará na busca de asteroides que possam orbitar perto do Sol”, a NASA explica.
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