Esta segunda-feira (8) marca um dia histórico para a Microsoft. Há exatos dez anos, a companhia lançou a última atualização de segurança para o Windows XP, marcando o fim definitivo da plataforma.
O sistema operacional foi um dos mais populares da história do Windows, com adoção massiva do público. O sucesso foi tanto que a companhia até expandiu o tempo de suporte ao serviço, preocupada por deixar muitos usuários em uma plataforma defasada e potencialmente insegura.
O Windows XP foi lançado oficialmente em agosto de 2001. Além de uma reformulação da interface, a plataforma trouxe uma série de recursos inéditos como temas customizáveis, um firewall integrado e até um gravador de CDs nativo.
O sucesso dele é também creditado ao fracasso do seu sucessor, o Windows Vista, que teve diversos problemas técnicos no lançamento.
O último suspiro do Windows XP
A última atualização do Windows XP foi um simples update de segurança em 8 de abril de 2014. A partir deste ponto, a plataforma passou a não receber mais correções de bugs, novos recursos ou otimizações no desempenho planejadas — exceto por um envio de emergência três anos depois, graças ao ransomware WannaCry.
O fim do sistema foi sentido por muitos usuários e empresas que ainda usavam a versão, em especial pelo visual nostálgico e rodar em PCs menos poderosos. Entretanto, usar uma plataforma já descontinuada é algo considerado inseguro do ponto de vista da segurança digital, já que ele é um potencial alvo para invasores.
O clássico campo verdejante que servia como papel de parede padrão do Windows XP.Fonte: Microsoft
Porém, nenhum outro sistema operacional da Microsoft teve tanto tempo de suporte. Ao todo, foram doze anos e meio de supervisão por parte da marca, muito mais do que outras versões.
Em 2020, o Windows XP ainda tinha mais usuários que versões superiores, como o Windows 8, e chegou até a crescer mais do que o próprio Windows 10.
Segundo o Statcounter, atualmente o Windows XP conta com 0,39% da fatia de mercado de todos os computadores com o sistema operacional da Microsoft. É uma porcentagem baixa, mas que só reforça como a versão segue viva mesmo depois de tanto tempo.