O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais neste sábado (6) para lamentar a morte do cartunista, escritor, jornalista, colunista e dramaturgo Ziraldo, aos 91 anos. Lula escreveu que Ziraldo foi um dos “maiores expoentes da cultura, da imprensa, da literatura infantil e do imaginário do país” e que defendia “um Brasil mais justo, com democracia e liberdade de expressão”.
“O Brasil perdeu neste sábado, 6/4, um de seus maiores expoentes da cultura, da imprensa, da literatura infantil e do imaginário do país. Chargista, caricaturista, escritor e jornalista, o mineiro Ziraldo é nome onipresente na cultura popular brasileira. O Menino Maluquinho, seu personagem mais conhecido, povoou mentes e a imaginação de crianças de todas as idades em todas as regiões. Um livro que virou filme, peças, pautou músicas e vem sendo passado de pais para filhos como sinônimo de inocência, curiosidade e beleza, além de um olhar esperançoso em relação aos imensos potenciais do mundo em que vivemos”, escreveu Lula.
“São inúmeras e diversas as contribuições de Ziraldo, seja com a turma do Pererê, em seu trabalho à frente do Pasquim, nos anos da ditadura, em livros inesquecíveis, como Flicts, e num extenso trabalho em revistas e jornais brasileiros. Na defesa da imaginação, de um Brasil mais justo, com democracia e liberdade de expressão. Nesse momento de imensa tristeza, me solidarizo com os familiares, amigos, parentes e fãs de Ziraldo”, completou o presidente.
Ziraldo morreu em casa, enquanto dormia, no Rio de Janeiro. O velório dele está previsto para acontecer no domingo (7) na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio de Janeiro. A expectativa é que o velório seja aberto ao público a partir das 10h. O enterro deve acontecer à tarde, no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo.
A morte do cartunista também foi comentada por outras personalidades, políticos e artistas nas redes sociais. “Ídolo de uma geração de crianças”, escreveu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Ziraldo deixa um imenso legado à cultura brasileira, com o seu ‘Menino Maluquinho’ e tantas outras criações”, comentou o ministro da Educação, Camilo Santana.