A Polícia Federal realizou três operações distintas na manhã de sexta-feira (09): Angelus, Dark Snap e Inocência Protegida IV. Os alvos eram brasileiros acusados de compartilhamento e armazenamento de imagens e vídeos contendo exploração sexual de crianças e adolescentes.
Deflagrada em Sapezal (MT), a Operação Dark Snap caçou um investigado que compartilhava vídeos de abuso sexual infantil por meio de aplicativos de mensagem. Segundo a PF, o investigado ainda fez “alusão à prática de um possível estrupro de vulnerável”. Em medida cautelar, a PF angariou elementos para contribuir com a investigação.
A segunda operação foi a Angelus, que prendeu em flagrante um homem pelo crime de armazenar arquivos com conteúdos relacionados a abuso sexual infantil, em Macaé (RJ). Essa ação contou com a cooperação de uma ONG norte-americana não revelada que forneceu um material de 945 arquivos criminosos armazenados pelo homem.
O crime de armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil é hediondo
Durante a Angelus, os policiais encontraram o mesmo material no celular do homem, resultando na prisão. Agora, as autoridades devem submeter o aparelho a perícia para encontrar outros indícios de crime, como compartilhamento e até aliciamento.
Por último, a Operação Inocência Protegida IV levou os policiais federais a cumprirem um mandado de busca e apreensão em Fortaleza (CE). A investigação teve início com a PF do Rio de Janeiro, “que recebeu denúncia informando que estava havendo o compartilhamento daquele conteúdo proibido por meio de um sítio de internet. No decorrer das apurações, verificou-se que o responsável pelo site era do Ceará, motivo pelo qual os trabalhos foram encaminhados à PF”.
O responsável poderá responder pelo cometimento dos crimes de armazenamento e compartilhamento de conteúdo sexual envolvendo criança ou adolescente. As investigações continuam e a PF apura ainda a participação de mais envolvidos.
A Polícia Federal ressalta que, “com a aprovação da Lei nº 14.811, em janeiro de 2024, o crime de armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil passou a ser considerado crime hediondo e, portanto, inafiançável”.
Realidade Violada 3: Predadores Sexuais
O TecMundo, em breve, lançará o terceiro episódio de sua série documental Realidade Violada. Batizado de Predadores Sexuais, você já pode acompanhar o trailer abaixo: