O TecMundo e o #AstroMiniBR, selecionaram essa semana, algumas das curiosidades astronômicas mais relevantes, produzidas pelos colaboradores do perfil no X para compartilhar com você o fantástico o universo da astronomia. Confira!
#1: A colisão de um asteroide com a Terra!
Eu acho que vi um gatinho ???
Há cerca de 380 milhões de anos um asteróide se chocou com Terra no que hoje é Dalarna, Suécia. O chamado “anel de Siljan” mede mais de 50 km de diâmetro e é a maior estrutura de impacto conhecida na Europa e entre as 20 maiores da Terra#AstroMiniBR pic.twitter.com/e3jKMLpjZB
— Mirian Castejon ?? (@MirianCastejon) March 27, 2024
O anel de Siljan, localizado na região central da Suécia, é uma estrutura impressionante que atrai a atenção tanto de cientistas quanto de entusiastas da geologia.
Este anel, com um diâmetro de cerca de 52 quilômetros, é o resultado de um impacto cósmico cataclísmico que ocorreu aproximadamente 377 milhões de anos atrás. O evento que formou o anel de Siljan é um dos maiores impactos conhecidos na Europa, e sua origem tem sido objeto de estudo e debate entre os cientistas.
Em comparação com outras crateras de impacto na Terra, o anel de Siljan se destaca por sua idade e tamanho. Apesar de ser consideravelmente mais antiga do que outras crateras bem conhecidas, como a Cratera de Chicxulub, por exemplo – que é associada à extinção dos dinossauros há cerca de 66 milhões de anos –, o anel de Siljan mantém uma presença notável e bem preservada.
Assim, é um importante marco na compreensão da história geológica da Terra e dos eventos que moldaram nosso planeta ao longo de milhões de anos.
#2: A Terra vista de diferentes pontos do espaço!
pra começar bem o feriado:
imagens da Terra de diferentes perspectivas ??– sonda LRO na Lua (~385 mil km)
– missão DSCOVR no L1 (1.52 milhões de km)
– robozinho Curiosity em Marte (160 milhões de km)
– missão Voyager 1, além da órbita de Netuno (6 bilhões de km)#AstroMiniBR pic.twitter.com/EzbjMZVfRR— yanna martins franco (@martins_yanna) March 29, 2024
Os belíssimos registros que você vê acima apresentam nosso planeta azul visto de pontos distintos no espaço!
A primeira imagem, a mais próxima, foi feita pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), uma missão da NASA lançada em 2009 para explorar a Lua.
O segundo registro, um vídeo em timelapse da órbita lunar, foi feito pela missão DSCOVR (Deep Space Climate Observatory), lançada em 2015 com o objetivo de monitorar a Terra e o espaço interplanetário, analisando continuamente o clima da Terra e medindo variáveis como a radiação solar refletida e características atmosféricas.
A terceira imagem veio, literalmente, de outro planeta! Esse registro foi feito pela sonda Curiosity, parte da missão Mars Science Laboratory (MSL), que pousou em Marte em 2012.
A Curiosity explorou a superfície marciana em busca de evidências de características geológicas que indicassem possível habitabilidade no passado e também no presente. Seus resultados ampliaram significativamente nossa compreensão do planeta vermelho e forneceram informações cruciais para futuras missões de exploração.
O último registro foi feito pela sonda Voyager 1, lançada em 1977 com o objetivo de explorar os planetas externos do Sistema Solar. Em 2012, tornou-se a primeira espaçonave a entrar no espaço interestelar, viajando além dos limites da heliosfera.
#3: Você sabe o que é aluminização de espelhos?
Dentro dessa câmara, no Observatório do Pico dos Dias #OPD, a pressão é inferior a 1 bilionésimo da pressão da atmosfera ao nível do mar. Essa condição é necessária para o processo de aluminização dos espelhos dos telescópios do Observatório. #AstroMiniBR pic.twitter.com/EZsiG7tVCf
— Projeto Céu Profundo (@CeuProfundo) March 29, 2024
O processo de aluminização dos espelhos de telescópios astronômicos é crucial para garantir sua eficácia na coleta de luz e na formação de imagens nítidas do cosmos. A aluminização envolve a aplicação de uma camada de alumínio altamente reflexiva na superfície do espelho, permitindo que ele capture e concentre a luz das estrelas e outros corpos celestes.
No entanto, esse procedimento requer um ambiente de vácuo para ser realizado com precisão, pois mesmo traços de oxigênio ou outras impurezas podem comprometer a qualidade do revestimento de alumínio.
Por isso, instrumentos como estes apresentados nos registros acima, pertencentes ao Observatório Pico dos Dias (MG), são utilizados para simular um vácuo. Isso garante um ambiente livre de contaminantes e proporcionando um revestimento ótico de alta qualidade aos espelhos telescópicos.
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