Cerca de 8,5 milhões de dispositivos foram afetados pelo apagão cibernético da sexta-feira (19), anunciou a Microsoft. O número equivale a menos de 1% de todas as máquinas com Windows.
Em um artigo publicado no blog oficial da Microsoft, o vice-presidente segurança corporativa e sistema operacional, David Weston, destrinchou os números e as consequências da crise gerada pela CrowdStrike. “Desde que o evento começou, nós mantivemos contato direto com nossos consumidores, a CrowdStrike e desenvolvedores de fora para coletar informações e liberar soluções”, disse o executivo.
“Nós reconhecemos a disrupção que esse problema causou em empresas e na rotina diária de vários indivíduos”, pontuou Weston. “Nosso foco é entregar aos consumidores guias técnicos e suporte para trazer os sistemas impactados de volta para o ar”, continuou.
O apagão foi gerado por uma atualização problemática no sistema Falcon, da CrowdStrike.Fonte: GettyImages
No artigo, o executivo menciona o plano de ação para corrigir os problemas gerados pelo apagão. A empresa diz que lida diretamente com a CrowdStrike para automatizar o trabalho de correção, e que encaminhou centenas de engenheiros e especialistas para trabalhar diretamente na restauração de serviços de consumidores.
A Microsoft afirma que a CrowdStrike está presente para ajudar a desenvolver uma solução escalável para reestabelecer a insfraestrutura da Azure e acelerar a implementação da correção.
Microsoft coopera com a CrowdStrike
“Enquanto atualizações de softwares eventualmente causem problemas, incidentes significantes como o evento da CrowdStrike são raros”, esclareceu Weston. “Nós estimamos que a atualização problemática da CrowdStrike afetou 8,5 milhões de dispositivos Windows, ou menos que 1% de todas as máquinas Windows”, continuou.
Ainda que o número de PCs afetados seja pequeno frente a presença do Windows no mundo, o impacto do apagão foi grande. Vários serviços essenciais foram afetados, incluindo aeroportos e bancos.
“O incidente demonstra a natureza interconectada de nosso grande ecossistema”, observou o executivo. “Isso também é um lembrete de como é importante para nós de todo o ecossistema priorizar lançamentos seguros”, continuou.