Aos 53 anos, o empresário possui um patrimônio de US$ 3,2 bilhões, o equivalente a quase R$ 18 bilhões, segundo levantamento da revista Forbes. GEORGE KURTZ
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George Kurtz é cofundador e CEO da CrowdStrike, empresa norte-americana responsável pelo apagão global de computadores nesta sexta-feira (19).
O apagão provocou atrasos em voos e prejudicou serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo. Muitos usuários se depararam com uma “tela azul” nos computadores. Saiba mais aqui.
Em 2024, Kurtz ficou em 1.033ª na lista de pessoas mais ricas do mundo da revista Forbes, com um patrimônio de US$ 3,2 bilhões, o equivalente a quase R$ 18 bilhões.
Bacharel em contabilidade pela Seton Hall University, Kurtz fundou a CrowdStrike em 2019 em parceria com Dmitri Alperovitch.
A CrowdStrike é uma empresa de segurança cibernética baseada em nuvem sediada na Califórnia, Estados Unidos. A empresa abriu seu capital em 2019. Hoje, o empresário possui 5% de participação.
Em 2016, quando e-mails internos do Comitê Nacional Democrata (DNC) vazaram para o público, o órgão contratou a CrowdStrike para investigar o caso.
A companhia não foi a primeira fundada pelo bilionário. Em 1999, ele abriu a Foundstone, também de tecnologia e segurança. O empreendimento foi adquirido pela concorrente McAfee, em 2004.
Na McAfee, o contador foi diretor de tecnologia mundial, gerente geral, e vice-presidente executivo de empresas.
O empresário também é autor do livro de segurança “Hacking Exposed: Network Security Secrets & Solutions”.
Com 53 anos de idade, o bilionário é casado com Annamaria Kurtz, com quem teve 2 filhos.
Apagão cibernético global
‘Tela azul’: entenda o que provocou o apagão global em computadores
Uma falha em um dos sistemas de segurança da CrowdStrike causou um apagão global dos computadores nesta sexta-feira (19).
A companhia informou que sua ferramenta, chamada Falcon, que serve para detectar possíveis invasões hacker, teve um problema na atualização (update) de software.
Na rede social X, Kurtz afirmou que os “clientes permanecem totalmente protegidos” e que a falha não se tratou de um incidente de segurança.
O apagão provocou atrasos em voos e prejudicou serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo. Muitos usuários se depararam com uma “tela azul” nos computadores.
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