Durante a quinta-feira (18) e a manhã desta sexta (19), uma grave instabilidade nos serviços da empresa de segurança CrowdStrike gerou impactos no mundo inteiro. Em especial, o apagão cibernético impactou os produtos da Microsoft, utilizados no mundo inteiro.
De acordo com o CEO da empresa, George Kurtz, o problema, que não foi um incidente de segurança, mas sim um “defeito encontrado em uma atualização de conteúdo para hosts Windows”. Desta forma, Mac e Linux não foram afetados.
Mesmo assim, devido à prevalência do Windows no planeta, incontáveis empresas foram afetadas e enfrentaram dificuldades.
No Brasil, os primeiros a sentirem o impacto foram os clientes de bancos digitais. Usuários relataram dificuldades em utilizar os serviços de Bradesco, Nubank, Neon e Next.
Em nota, o Nubank disse que a maioria de suas atividades não foram afetadas. “O Nubank informa que seus serviços seguem operando normalmente. O único impacto identificado até o momento está na operação dos canais de atendimento ao cliente, levando a um tempo maior do que o habitual nas interações.”
Já o Bradesco afirmou que suas equipes estão atuando para regularizar o sistema o mais breve possível e que os terminais de autoatendimento do banco funcionam normalmente.
O impacto da CrowdStrike pelo mundo
Entre as empresas afetadas estão as de aviação. Pelo mundo, Ryanair, Delta, United, American Airlines confirmaram dificuldades com suas operações em decorrência da pane no CrowdStrike.
Além disso, o problema foi grave na Europa, já que o fuso horário fez com que a falha fosse notada no momento em que começava o horário comercial no continente.
No Reino Unido, a Sky News, uma das maiores redes de televisão do país ficou incapaz de transmitir o seu sinal. Na Alemanha, o aeroporto de Berlim também interrompeu os voos.
*Esta matéria está em atualização