#AstroMiniBR: conheça o grupo de galáxias Hickson 40!

O TecMundo e o #AstroMiniBR, toda semana, fazem uma seleção das melhores curiosidades astronômicas produzidas pelos colaboradores do perfil no X para compartilhar com você, um pouco mais do nosso fantástico universo. Confira abaixo!

#1: Um grupo compacto de galáxias!

O grupo de galáxias Hickson 40 é uma das formações galácticas mais intrigantes e compactas do universo próximo. Composto por cinco galáxias, três espirais e duas elípticas, este agrupamento é notável pela sua densidade e proximidade aparente. As galáxias estão situadas tão perto umas das outras que, quando vistas por meio de telescópios, parecem quase se sobrepor.

Este grupo está localizado a cerca de 300 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Hidra, e é um dos 100 grupos de galáxias identificados pelo astrônomo canadense Paul Hickson na década de 1980. O estudo de Hickson 40 fornece informações importantes sobre a dinâmica das galáxias em ambientes densos cujas interações gravitacionais intensas resultam em distorções visíveis de suas formas.

Além disso, as interações entre as galáxias podem resultar na formação de novas estrelas devido ao gás e poeira comprimidos e podem eventualmente levar à fusão das galáxias, formando uma única galáxia maior.

O grupo Hickson 40 permite que os astrônomos investiguem os processos de formação e evolução galáctica em uma escala relativamente pequena, oferecendo um laboratório do microcosmo para desvendar as forças que moldam o universo em grandes escalas.

#2: Por que existem estações do ano na Terra?

As estações do ano na Terra são um fenômeno decorrente da inclinação do eixo de rotação do planeta em relação ao plano de sua órbita ao redor do Sol. A Terra está inclinada em aproximadamente 23,5 graus, o que significa que, ao longo do ano, diferentes partes do planeta recebem diferentes quantidades de luz solar direta.

Durante o movimento orbital, essa inclinação faz com que o Hemisfério Norte ou o Hemisfério Sul sejam mais diretamente expostos aos raios solares em diferentes épocas do ano, resultando nas mudanças sazonais.

Quando o Hemisfério Norte está inclinado em direção ao Sol, ele experimenta o verão, com dias mais longos e temperaturas mais altas, enquanto o Hemisfério Sul passa pelo inverno, com dias mais curtos e temperaturas mais baixas, e vice-versa.

Além da inclinação do eixo, a forma elíptica da órbita terrestre também contribui, embora de forma menos significativa, para as variações sazonais. A Terra não está sempre à mesma distância do Sol; porém, essa diferença é relativamente pequena e não é a principal causadora das estações.

Durante os solstícios, um dos hemisférios recebe a máxima ou mínima quantidade de luz solar, marcando os dias mais longos e mais curtos do ano. Nos equinócios, ambos os hemisférios recebem quantidades aproximadamente iguais de luz solar, resultando em dias e noites de igual duração, sinalizando as transições entre as estações.

#3: Produzindo um fóton no interior do Sol!

A luz que ilumina nosso planeta é oriunda dos fótons produzidos no interior do Sol através do processo de fusão nuclear: núcleos de hidrogênio se combinam para formar hélio, liberando uma enorme quantidade de energia. Este processo ocorre no núcleo solar, onde as temperaturas e pressões são extremamente altas, permitindo que as reações de fusão ocorram.

Quando os prótons se fundem, a energia é liberada na forma de fótons de alta energia, conhecidos como raios gama, que começam sua longa jornada desde o núcleo até a superfície do Sol, em um caminho nada simples.

A viagem dos fótons até a superfície do Sol é um processo complexo e demorado, uma vez que dentro das camadas internas do Sol, a densidade do plasma é tão alta que os fótons estão constantemente sendo absorvidos e reemitidos por partículas no plasma, em um processo de “caminhada aleatória”. Isso significa que, embora a distância direta do núcleo à superfície seja de apenas cerca de 700.000 quilômetros, os fótons podem levar entre 10.000 a 170.000 anos para alcançar a fotosfera devido a essa constante absorção e reemissão.

Uma vez que os fótons atingem finalmente a fotosfera, eles escapam para o espaço, viajando por aproximadamente 8 minutos e 20 segundos para chegar à Terra, iluminando nossos dias e sustentando a vida.

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