Uma rede social recém lançada e disponível apenas para dispositivos iOS conseguiu o primeiro lugar no ranking de downloads do iPhone. A plataforma se chama noplace e tem como objetivo abrigar quem não é fã das alternativas atuais desse segmento.
Criada pela empreendedora Tiffany Zhong, a plataforma se vende como um espaço para quem “se lembra do quão divertido era a internet antes de algoritmos e anúncios“. Depois de mais de um ano restrito para usuários com convite, ela agora foi liberada na App Store gratuitamente, abriu para novos cadastros e parecer ter atraído o interesse de parte do público.
O esquema de cores chamativo é um dos destaques da noplace.Fonte: noplace
A CEO diz que o serviço é um local para fazer novos amigos, compartilhar pensamentos e ideias, conversar, fazer dicas culturais e “ser você mesmo, sem pressão ou julgamento“. Por enquanto, não há previsão de lançamento do noplace para Android.
O que é a noplace
Na prática, o serviço lembra bastante o X, antigo Twitter, em especial pela interface separada em feeds. Ao todo, são duas linhas do tempo: uma só com publicações dos seus amigos e outra global, com todas as postagens feitas no serviço filtradas para você a partir de uma inteligência artificial.
As publicações, ao menos até o momento, só podem ser feitas a partir de texto — ou seja, nada de imagens, GIFs animados ou vídeos. Já os amigos são classificados em um top 10 que você mesmo pode ranquear manualmente, sem estabelecer uma posição específica para cada usuário.
Os perfis do noplace são altamente personalizados em visual. Você pode adicionar etiquetas divertidas, além de escolher um esquema único de cores para decoração, fonte e fundo de tela. Cada usuário pode adicionar ainda uma curta descrição com suas preferências e contar o que está ouvindo, assistindo ou jogando.
O feed da noplace tem recursos parecidos com o antigo Twitter.Fonte: noplace
Redes sociais alternativas e mantidas por startups encontram cada vez mais dificuldades no mercado atual. O BeReal, que foi uma pequena sensação durante o auge da pandemia da covid-19, caiu de popularidade e foi vendido no último mês para um conglomerado francês.
Já o Koo, que o Brasil brevemente sugeriu que adotaria como alternativa ao Twitter, fechou as portas nesta semana após não conseguir novos financiamentos.