Uma análise realizada pela Comparitch afirma que a média de extorsão por ataque de ransomware ultrapassou a barreira dos US$ 5,2 milhões — cerca de R$ 29,6 milhões na cotação atual da moeda — até o início do terceiro trimestre de 2024.
De todos os ataques realizados entre janeiro e junho deste ano, o maior envolveu a farmacêutica indiana RCC Laboratories e exigiu um pagamento de US$ 100 milhões.
Completando o TOP 3, estão a prestadora de serviços de patologia britânica Synnovis que foi chantageada em US$ 50 milhões e a varejista canadense London Drugs, que foi obrigada a pagar US$ 25 milhões.
LockBit é o maior grupo de ransomware até o momento
Catalogados, aconteceram cerca de 420 ataques de ransomware até o momento em 2024. Contudo, é notória a subnotificação. Mesmo assim, a pesquisa indica que, apesar do aumento no valor, o número de ataques no mesmo período caiu: foram 704 em 2023.
O principal grupo envolvido nesse tipo de ataque foi o LockBit, que cresceu principalmente por seu serviço RaaS, ou seja, ransomware-as-a-service. Cibercriminosos conseguiam “alugar” o pacote malicioso do grupo para agir por conta própria.
A análise ainda indica que outros grupos formam TOP 5, seguindo com Medusa, BlackBasta, Akira e 8Base.
Mapa do Brasil com ataques de ransomware
O que é ransomware
Se você chegou até aqui e não sabe o que é um ransomware, vamos te explicar: o ransomware é como um sequestrador do mundo digital. O vírus entra no seu computador ou smartphone, criptografa todos os arquivos (sequestra) e exige uma quantia em pagamento para liberação.
Além do óbvio problema é que a perda financeira, operadores de ransomware fazem chantagem com o vazamento de dados sensíveis capturados pelo vírus.