Saiba como observar a passagem do cometa do século pelo céu brasileiro

Chegando cada vez mais perto do Sol, cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) atinge seu periélio nesta sexta-feira (27), começando a apresentar um brilho intenso que facilita a sua observação. É possível que ele fique visível até meados de outubro, inclusive a olho nu, dependendo das condições climáticas.

Também chamado de “Cometa do Século”, o corpo celeste foi descoberto em janeiro de 2023 por pesquisadores do Observatório de Tsuchinshan, na China, em parceria com o projeto Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System (ATLAS), do Havaí. Ele recebeu o apelido devido ao brilho que pode ganhar ao se aproximar da Terra.

O cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) foi fotografado no dia 17 de setembro.Fonte:  Star Walk/Reprodução 

Por volta do dia 13 de outubro, quando estará mais perto do planeta, ele alcançará seu brilho máximo, com a possibilidade de chegar à magnitude 3,0 ou até 2,0. Vale ressaltar que quanto menor esse número, mais brilhante é o objeto.

A expectativa dos cientistas é que o cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) tenha uma intensidade de brilho semelhante à do cometa Hale-Bopp. Considerado um dos mais brilhantes da segunda metade do século XX, o Hale-Bopp teve magnitude perto de 3 quando passou pela Terra em 1997.

Como observar o Cometa do Século?

Devido à trajetória do cometa C/2023 A3 em relação à Terra e ao Sol, as condições de observação do objeto celeste mudam ao longo do tempo. Até o dia 7 de outubro, ele ficará visível durante as primeiras horas da manhã, antes do nascer do Sol, a leste.

De 7 a 11 de outubro, ele estará bem perto do Sol, o que dificulta a visualização e, para alguns astrônomos, até aumenta o risco de fragmentação do cometa. Já depois do dia 12 de outubro, o C/2023 A3 vai começar a se afastar, com a sua observação passando a acontecer após o por do Sol, a oeste, próximo ao horizonte.

Segundo o Observatório Nacional, ainda não é possível garantir que o Cometa do Século estará visível a olho nu, pois isso depende da intensidade do brilho. Neste caso, pode ser necessário usar binóculos ou telescópios para observá-lo — apps de astronomia como Stellarium, Sky Map e Stark Walk 2 ajudam a localizar o objeto no céu.

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